Em tempos mais difíceis temos o costume de oferecer presentes que possam, de alguma forma, ser de maior utilidade para o presenteado. No entanto, esquecemo-nos de que a pessoa que recebe o presente, nem sempre se interessa pelo que presenteamos, preferindo receber algo que seja mais de sonho que de necessidade. Como se o necessário fossemos obrigados a comprar, deixando de lado aquele “luxo” de termos algo nem tão importante naquele contexto...
Quando é criança então.... elas nem imaginam a vida nesses termos, desejando mesmo algo para suas brincadeiras.
Foi assim que João Gabriel, seis anos, filho de minha fiel escudeira, se expressou ao receber uma coleção de cuecas, da irmã, em dia de aniversário:
-Uai, Fernanda!....EU NÃO BRINCO COM CUECAS, NÃO!.......