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Humor-->Militares, nunca mais! -- 18/02/2010 - 16:20 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MILITARES, NUNCA MAIS!

Anselmo Cordeiro (Net 7 Mares)

Ainda bem que hoje tudo é diferente: temos um PT sério, honesto e progressista. Cresce o grupo que não quer mais ver MILITARES NO PODER, pelas razões abaixo:

Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças! Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista. Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora. Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.

Criaram esse maldito do Pro-Álcool, com o medo infundado de que o petróleo iria acabar um dia. Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobrás, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45.ª economia do mundo para a posição de 8.ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.

Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".

Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo. Uma desgraça completa.

Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos. Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.

Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (TUCURUÍ, ILHA SOLTEIRA, JUPIÁ e ITAIPU), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos. O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo território nacional, levando energia elétrica a quem nunca precisou disso. Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Recife, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.

Baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país. Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.

Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d`água só por causa de alguns assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.

Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.

Inventaram um tal de PROJETO RONDON, para que os nossos universitários conhecessem os problemas dos brasileiros desassistidos nos grotões da Amazônia, Centro-oeste e Nordeste; o FGTS, PIS e PASEP, só para criar atritos entre empregados e patrões. Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.

Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

Outras desgraças criadas pelos militares:

Trouxeram a TV em cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M. Criaram a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.

Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo. Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram. Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos: "Militar no poder, nunca mais"!!! Salvo os domesticados...


Obs.: Esses babacas militares criaram também o Banco Central. Esses incompetentes! (F. Maier)




----- Original Message -----
From: ancorol@bol.com.br
To: editor@usinadeletras.com.br
Sent: Saturday, June 25, 2011 4:27 AM
Subject: Usina de Letras - Fale Conosco


Nome= Anselmo Cordeiro (Net 7 Mares)
Mail= ancorol@bol.com.br
Texto= O texto postado em http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=27745&cat=Humor, que, igualmente em diversos sites, é, equivocada ou abusivamente, atribuído a Millôr Fernandes, é de minha autoria, e não dele, e encontra-se publicado no meu blog, em http://net7mares.blogspot.com/2011/06/normal-0-21-false-false-false.html Ademais, Millôr, que era proprietário do semanário "O Pasquim", ferrenho crítico do regime militar, jamais poderia ter escrito um texto com tal conteúdo. Queira, por gentileza e em homenagem ao meu direito autoral, atribuir ao texto o crédito correto a ANSELMO CORDEIRO, pseudônimo literário Net 7 Mares, bem como transcrevê-lo como está no original, no endereço referido acima, vez que, além do crédito indevidamente atribuído ao Millôr, alteraram o texto original. Seguro de ser atendido, antecipadamente agradeço. Anselmo Cordeiro (Net 7 Mares).
Meses=
Titulo=
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login=
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Cidade= Nova Friburgo, RJ
CEP=
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Original Message -----
From: ancorol@bol.com.br
To: editor@usinadeletras.com.br
Sent: Sunday, June 26, 2011 12:34 AM
Subject: Usina de Letras - Fale Conosco


Nome= ANSELMO CORDEIRO (Net 7 Mares)
Mail= ancorol@bol.com.br
Texto= Prezado Sr. Editor, O texto postado na Usina, em http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=60518&cat=Artigos&vinda=S, que, igualmente acontecendo em diversos sites, é atribuído, equivocada ou abusivamente, a Millôr Fernandes, é de minha autoria, e não dele. O mesmo encontra-se republicado no meu blog, em http://net7mares.blogspot.com/2011/06/normal-0-21-false-false-false.html Originalmente, o texto foi escrito por mim, em 11 de julho de 2009, em resposta a uma mensagem dentro do grupo "umbrasilmelhor_sp, conforme pode ser constatado na URL: http://br.groups.yahoo.com/group/umbrasilmelhor_sp/message/4887. Nas republicações feitas por terceiros e com a equivocada autoria ao Millôr, o texto acabou algo desfigurado. Millôr, que, no decorrer da contra-revolução de 64, era proprietário do semanário "O Pasquim", ferrenho crítico do regime militar, jamais poderia ter escrito um texto com tal conteúdo, conforme, inclusive, atesta no seu espaço virtual, em http://www2.uol.com.br/millor/aberto/email/061.htm em resposta a um dos seus admiradores que o questionou sobre a inventada autoria. Para encontrar o manifesto do Millôr na referida página, basta digitar "texto primário" no Ctrl + f (pesquisar texto na página). Queira, por conseguinte, por gentileza e em homenagem ao meu direito autoral, remover o texto que está publicado na referida página. Tão logo eu seja atendido nesta solicitação, publicarei a versão melhorada, (vide link abaixo) com a correta autoria, usando, para a postagem, o meu login da Usina. Texto republicado contendo alguns acréscimos: http://net7mares.blogspot.com/2011/06/normal-0-21-false-false-false.html Seguro de ser atendido, antecipadamente agradeço. Anselmo Cordeiro (Net 7 Mares).
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Cidade= Nova Friburgo, RJ
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Obs.: Brasília, 27/6/2011. O texto acima havia sido, erroneamente, atribuído a Millôr Fernandes - como circulou e ainda circula pela Internet. Assim, por um dever de justiça, fiz a correção hoje, atribuindo a autoria do brilhante texto a seu real autor: Anselmo Cordeiro. Félix Maier

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