No corredor do manicômio, uma doida se diverte com sua cadeira de rodas.
Anda de um lado pro outro, imitando o barulho de um carro de corrida.
De repente, sai um louco de um quarto, olha para ela e diz:
- Desculpe-me, mas a senhora estava circulando acima do limite de velocidade. Posso ver sua carteira de habilitação?
A doida procura nos bolsos da sua bata e tira um vale transporte usado. O louco examina o documento, devolve, e, depois de adverti-la sobre os perigos do excesso de velocidade, a libera.
A doida segue em frente nas suas 500 milhas de Indianápolis e, ao passar pelo quarto do mesmo louco, ele a detém novamente e diz:
- Desculpe-me, mas a senhora estava transitando na contra-mão. Posso ver os documentos do seu carro?
A doida remexe novamente nos bolsos e tira um tíquete de supermercado todo amarrotado. O louco vê que a documentação está em ordem, faz nova advertência e deixa-a ir embora.
A doida dispara novamente pelo corredor e, quando passa novamente pela porta do doido, ele sai pela terceira vez do seu quarto, agora totalmente pelado e com uma ereção daquelas de pôr inveja em ator de filme pornô.
A doida olha pra ele, arregala os olhos e diz:
- Ah, nãooooo...!!! Bafômetro de novo?
Obs.: Colaboração de meu amigo Douglas Blacker. Por falar em doido: eu tinha um amigo, já falecido, que havia sido internado no Pavilhão Neuro Psiquiátrico (o famigerado "PNP"), do Hospital Central do Exército (HCE). Na época, ele era sargento. Um dia, na hora do almoço, um coronel quis furar a fila do bandejão, criando tremendo caso. O sargento disse pra ele: "O senhor é coronel pra suas negas lá fora, aqui dentro todo mundo é maluco"... E não deixou o coronel furar a fila. (F. Maier)