PEQUI JUAN CABALLERO: Shopping China.(Paraguai)
Como na feira de Caruaru, de tudo que há no mundo em Pedro Juan Caballero tem pra vender. Tem tudo.
Tudo que o INMETRO brasileiro não aprova e não recomenda o uso, principalmente, brinquedos para crianças. E, como diz o velho ditado: “quem pega a fama deita na lama”, quando um produto é de qualidade inferior, diz-se logo: É do Paraguai.
Que tudo isso tem a ver com o pequi? Nada, se o mineirinho desconfiado não fosse tão mineiro. O mineiro é fissurado em pequi. Come pequi no arroz com frango; arroz com carne de sol e pequi; pequi com costelinha de porco e arroz; pequi com feijão; pequi com farinha..., e sabe o quê?, depois de nove meses nasce mais um “mineirim”.
Em minhas andanças por aí, encontrei este fruto silvestre, nativo, é claro, nos cerrados de Goiás, Piauí, no Norte de Minas e em Mato Grosso. O forte da safra do pequi em minas é de outubro a janeiro. Em fevereiro começa a ficar escasso e mais caro. Logo, some e vem o pequi temporão, trazido de Goiás. Temporão pra cá, porque lá é safra. Mas é um pequi amarelo claro e com pouca “carne”.
Por conta disso, recentemente, presenciei um fato no mercado público de Montes Claros, Minas Gerais, porque Goiás também tem Montes Claros e pequi. Cismado, olhando aquele pequi descorado, o mineirinho pergunta ao vendedor.
—Você só tem desse pequi do Paraguai?... |