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Humor-->GENI CATANDUVA -- 03/07/2025 - 20:17 (Renato Souza Ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

GENI

Renato Ferraz

 

Geni Catanduva tem 47 anos de idade

É Filha única de um casal de agricultores

Mora em Minas, num sítio fora da cidade

E é uma jovem destemida, líder dos moradores.

 

O olhar de Geni esconde algo de misterioso.

Ela cuida dos pais que são idosos e doentes.

E administra o sítio que é algo muito trabalhoso

Mas é mulher decidida e independente

 

Veste-se de vaqueiro, coberta por um roupão

Por isso a um macho e fêmea ela é comparada   

Mas basta olhar melhor pra tirar a conclusão

Parece com fuxico de alguma mulher enciumada

 

Geni acorda às 4h da manhã e já começa a trabalhar

Três trabalhadores lhe dão suporte no roçado

De tudo ela faz um pouco, além de comandar

A vida ali não dá folga, nem férias e nem feriado.

 

Ela é uma bela mulher de olhar penetrante,

Possui olhos conhecidos como devoradores

Há um feitiço por trás daquele olhar fulminante.

Que o digam os que desejam ser seus predadores

 

Tem lábios grossos e a boca bem desenhada,

os dentes grandes, bonitos, e o nariz afilado;

seu corpo invejável a faz ser bem observada.

Mas quem foi além, teve os órgãos arrancados

 

 

Ao canto da sereia o sorriso é comparado

Geni quase não sorri, ela é muito contida

A quem ela já sorriu, se sentiu privilegiado

Será pela dureza do seu estilo de vida?  

 

O cabelo longo, só o solta em ocasiões especiais

Cobre o bumbum, que também é avantajado

Quem o vê, não se contém, quer ver algo mais

Mas esse assunto por enquanto não será abordado

.

 

Fala-se muito sobre os mistério a respeito daquela mulher

Dizem até que ela é compulsiva sexual

Embora Geni seja um ser como outro qualquer

Sente desejos, tem defeitos e quer ter uma vida normal

 

Por falar em desejos e em sentimentos

O assunto mais falado é sobre sua noite de prazer

Ela escolhe um amante para passarem bons momentos

Algo bem discreto que ninguém possa saber

 

Ha, no sítio, uma palhoça na parte alta

de onde a natureza oferece uma visão geral.

É ali onde o encontro estará na pauta

E a promessa é uma noite sensacional

 

Conta a lenda que seria uma noite de prazer

Um encontro casual, apimentado com bastante sedução.

Ela vestida com roupa transparente dá um chá para beber.

O ritual é à luz de velas, com muita emoção,

 

Enquanto o chá faz efeito começa a dançar.

Solta os cabelos, inicia a exibição  

Não se sabe que hora vai iniciar nem acabar

Mas o convidado tem pressa para iniciar a sessão.

 

Tudo antes era combinado, ela a sua parte cumpriria

Prometia aquela noite de prazer e muita emoção

Se tudo desse certo, ninguém se arrependeria

Mas bastava sair dali que começava a falação.

 

Após o momento de recíproca satisfação

A surpresa, numa felina ela se transformava

Com as patas e a língua iniciava a demonstração

E o sujeito desesperado ou fugia ou desmaiava.

 

O que se conta sobre Geni, não há como comprovar

O ideal seria ouvir quem com ela conviveu   

Seria importante sua história registrar

Mas não fala e nega tudo, o único que sobreviveu.

 

Uma agenda sua com anotações foi encontrada

Ela tinha o hábito de anotar tudo sobre o convidado

A maioria esteve ali por curiosidade e não fez nada.

Geni lamenta até o momento ainda não ter gozado

  

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