Noite de chuva e lua cheia
Corpos molhados jogados no chão
Na mais bela forma de amar
O corpo de sereia e seu rabo de peixe
O perfume dos mares e camarões
O s essência do amor pelo ar
O cheiro de rabo de peixe,
Que emoção sem igual
Aquela mistura de hormônios
E a meia de uma semana
Sem ver a água
Que de tempos em tempos
Purifica seu ser mas intimo
Nunca tinha visto tanta água
Em sua curta existência.
Seu território já demarcado
Naquele pedaço de corpo
Seu odor característico
Com o odor sem igual
Daquele rabo de sereia
Tornava o ato sem igual
E único em todo o mundo.
A cada ai, ui , ai , ui
Vinha acompanhado
De um glub, glub, glub,
Quase movimentos aquáticos
Ai, ui, glub, ai.
Como poderiam conceber isso?
Não havia explicação.
Construtos de laboratório
Apegados no cabo do amor
E que cabos.
O cheiro de óleo, peixe e meia molhadas.
Um clima de puro tesão
Mas no fim de tudo
No vai e vem
De pau e ligaram para o suporte
Porem com chuva, sem linha
Sem suporte
Ficaram os dois jogando palitinhos
Pelo o resto da noite
Só o macho ganhava
Já que seu palito se superava
Da sua companheira
Quem entende isso?