Era um final de semana comum. Aliás, comum para os familiares e não para a nova namoradinha de Juvenal, um dos maiores mergulhadores daquela região.
Uma menina simples, singela, meiga e tímida até na maneira de falar.
Estavam todos reunidos na sala: pai, mãe, avó, irmãos, amigos e Zuzu, a doce Zuzu!
Já se passavam das 13h15minutos, quando de repente lhe deu uma forte dor de barriga. O desespero de Zuzu só estava começando....
Foi ao banheiro, localizado bem próximo à sala onde todos se encontravam reunidos, e depois de soltar aquele barro, aliás, aquele tijolão que parecia impossível de ter saído daquele corpinho tão franzino e esguio, apertou a descarga quando percebeu que o jato não era suficiente para expurgar sua bela criação...O desespero se intensificou ainda mais, depois de várias tentativas frustradas. Zuzu olhou para os lados e o primeiro objeto que avistou foi o arpão de pescaria do seu namoradinho que estava encostado na parede. Não pensou duas vezes: arpoou aquele tolete e em seguida arremessou-o na lixeira.
Foi a sua primeira, marcante e única pescaria. Juvenal nunca soube desta história, mas sempre que Zuzu avistava o arpão lembrava com todos os detalhes do desespero que tomou conta da sua cagada triunfal.