Patrícia Mello (nome fictício) era uma mulher com 20 anos. Morava na cidade de São Paulo. E como todo o mundo. Curtia aos finais de semana, bares e boites da capital.
Em um sábado qualquer, por volta das 22:00 hs resolveu se distrair em uma balada. Dentro da boite, resolveu tomar umas, para entrar no clima. Evidentemente, muitos rapazes tentaram puxar conversa ou algo mais. Porém, em vão. Menos um certo cara, que a olhava discretamente do balcão.
Ele tomou coragem, e se aproximo lhe oferecendo um drink. Patrícia Mello por gentileza resolveu aceitar. O fulano era um cara bem bonito e gentil. Nem é preciso dizer que ela realmente se encantara com o sujeito. Pois bem, ela, por livre e expontânea cedeu aos seus pedidos e resolveu levá-lo até seu apartamento. Queria dele, um final de noite e sexo descompromissado.
Foi o que aconteceu.
Logo de manhã, ao acordar Patrícia Mello sentiu uma forte dor de cabeça. Pensava ser conseqüência dos drinks, porém, ao se dirigir ao banheiro, notou que sua testa sangrava. Correu para o espelho e viu uma enorme atadura que cobria toda sua cabeça.
Queria pedir ajuda ao seu amante mas, reparou que estava sozinha no apartamento. Quando viu sobre o criado mudo, um bilhete com os seguintes dizeres:
“ACABAMOS DE ROUBAR SEU CÉREBRO. NÃO PENSE, SOMENTE AJA POR INSTINTO ANIMAL. SERÁ MELHOR PRA VOCÊ.
BEM-VINDO AO MUNDO DE CARLA PEREZ.”
Ao lado do bilhete, um penico com gelo.
Hoje, ela é cobaia viva num big programa de televisão. Patty (nome artístico adotado por ser fácil de soletrar), tem um fã clube, posou nua em revistas masculinas e pretende seguir a carreira de modelo. Tudo que não necessite de usar a inteligência. Pois cérebro, ela não tem mais.