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Humor-->PSICOLOGIA CASEIRA -- 05/11/2000 - 10:56 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Psicologia caseira


Autor: Daniel Fiuza
04/11/2000



Na cidadezinha de Içó interior do Ceará, morava Lucinha, menina prendada filha única e muito mimada por seus pais. Lucinha era um gracinha de garota, muito bonita e com um corpinho de tirar o fôlego... Seu Rodrigo pai da menina era um poço de ciúmes, vivia no pé da filha e fazia marcação colada. Mas um belo dia Lucinha foi a um baile no clube local, e lá conheceu Arakém, dançaram a noite toda e começaram a namorar. Seu Rodrigo viu tudo, e não via a hora de chegar em casa para falar com a filha; Primeiro deu bronca, mas não adiantou a menina continuou o namoro, aí partiu para chantagem, ofereceu um viagem a Europa, um carro zero km, um aparelho de som novinho dos mais modernos. Lucinha nada aceitou, estava irredutível, disse para o pai que nada a afastaria do namorado. O pai viu que a coisa parecia séria, e resolveu partir para outro método, a psicologia caseira. Chamou a filha, a pediu para apresentar-lhe o seu namorado (dela). Pois já que ela estava gostando dele, ele precisava ter uma conversinha de homem para homem com o rapaz. Arakém chegou cedo na casa da namorada, mas o pai da menina já estava esperando por ele. Depois das devidas apresentações, os dois se trancaram na biblioteca e ficaram cerca de uma hora por lá. Quando o garoto foi embora, o pai chamou a filha e disse:- Filhinha esse não serve para você... Descobri que ele é um tremendo chibumgo, gay, um veadinho em potencial. A filha ficou chocada, e indagou: - Ele falou isso para o senhor? – Como o senhor chegou a essa conclusão? – O pai calmamente respondeu; - Apenas usando a psicologia, com umas perguntas já matei logo, e descobri o baitola enrustido nele...
- durante nosso papo, fiz três perguntas fundamentais. Primeiro perguntei qual era o legume que ele mais apreciava. Ele disse: - Chuchu. Depois lhe perguntei; Se ele fosse um bicho, qual seria? Na hora me respondeu. - Uma onça. E por fim, pedi para ele falar um número, Incontinente me falou que adorava o numero onze. A menina ainda sem entender nada perguntou: - É daí, o que isso tem a ver? O pai cheio de moral lhe respondeu: - Ora filhinha, ta na cara. O cara gosta de chuchu, “que dá o ano inteiro” Quer ser uma onça, “que só ataca pelas costas” Gosta do número onze, “que é um atrás do outro” - O cara é bicha mesmo.
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