Waldomiro era um sujeito simples. Apesar de viver na capital do País, não tinha nenhum dos vícios inescrupulosos daquela comunidade estranha de políticos e politiqueiros.
Mas, sabe como é que é, né! Se a pessoa fica olhando para a mesma bunda por muito tempo, por mais que seja, um dia vai acabar querendo dar uma fornicadazinha básica.
Se foi assim, assim será. Um dia, Waldomiro estava olhando para o vazio e de tanto olhar para o nada pensou: "porra, eu preciso aprender a ser só, reagir!" Falou isto e, logo depois, mandou um e-mail para a sua amada dizendo que, a partir daquele dia, se ela quisesse continuar transando com ele, teria de pagar uma pequena contribuição. Sabe cumé: tem que comprar camisinha, pagar motel, pagar um café da manhã reforçado pós-coito.
Bom, o fato é que, na verdade, ele tinha um porrilhão de namoradas e algumas aceitaram, outras não.As que não aceitaram ainda conseguiram alguma transa durante algum tempo, mas, depois de estabelecido, Waldomiro, finalmente deu o tiro de misericórdia e meteu o pé na bunda de todas as donas que necessariamente não lhe dessem um troco para praticar o coito com elas.
E eu nessa história? Se vocês querem saber, eu, no início, era apenas o cafetão de algumas dessas namoradas. Quando percebi que não teria mais espaço para as minhas manobras um tanto radicais, sartei do barco.