BRINCANDO COM A LETRA “P”
Historia infantil
(Também para a criança que continua dentro de nós)
Pedro Paulo possuía um papagaio. O papagaio de Pedro – Pacopapaco – pulava no poleiro e pedia:
- Pão, Pedro! Panqueca, Pedro!
Pedro pedia ao Pacopapaco:
- O pé, Paco, o pé! – O papagaio punha o pé na palma de Pedro e papava pão e panqueca.
Policarpo, o patrão de Pedro, possuía uma propriedade preciosa; parecia um paraíso: plantas, porcos, perus, patos, paturis, pássaros, pavões, pombos e peixes!
Pedro protegia a propriedade de Policarpo, pastorava os porcos nas pastagens, pisava a pururuca para os pintos, punha pão para os peixes e pintava portas, paredes e portões.
Porém, um perna-de-pau, perigoso, penetrou na propriedade; puxou a pistola e prendeu Policarpo no porão. E Pedro? Pedro pastorava os patos, perto da ponte, por isso o perneta perdeu de prender Pedro.
Pegando os porcos, os pavões, os perus e o papagaio, prendeu-os pelos pés e partiu; passou pela porteira, pegou a picada das pitangueiras e pitombeiras. Para proteger-se. parou perto duma pirambeira na ponte de pedra. O perneta, pacientemente, pitava seu pito. Planejava passar pelo prado, protegido pelo pretume posterior ao pôr-do-sol.
Pedro procurou o patrão pela propriedade. Preso no porão poeirento, o pobre Policarpo praguejava:
- Pedro! Pedro! Por que precisavas passear pela pradaria com os patos? Peste!
Pedro, preocupado, pediu:
- Perdão, patrão! – e partiu a porta do porão em pedaços.
Policarpo pegou um punhal e Pedro um porrete e partiram nas potrancas, Pequita e Pebinha – pocotó, pocotó,pocotó – perseguidos por Plutão. poderoso pastor-alemão.
Procuraram pegadas perto do poço dos peixes; percorreram a passagem para a ponte de pedra. O poente pretejava, por isso não podiam perceber o perneta por perto da ponte, porém – providencial – Pedro percebeu o papagaio proferir:
- Pedro! Pedro! Pega o perneta, Pedro!
Pedro e Policarpo precipitaram-se na pirambeira e pegaram o perna-de-pau. Pedro prendeu-o pelo pulso e pegou a pistola. O perneta pulou para Policarpo, porem uma porretada de Pedro partiu-lhe a perna-de-pau. Perdido, o pilantra propôs:
- Parem com a pancadaria! Podem me prender e me punir!.Piedade! Piedade!
Pedro prendeu o paspalhão e participou à polícia.
O prefeito proclamou;
- Pedro e Policarpo prenderam o perigoso perneta e prosseguiram procurando a prata e as pedras preciosas da Prefeitura; um policial pescou-as do poço profundo! Parabéns, Policarpo! Parabéns, Pedro!
O povo da praça pedia para o prefeito:
- Prêmios para o Pedro! Prêmios para Policarpo!
Plenamente persuadido, o prefeito providenciou presentes para Pedro e Policarpo!
(Puxa! Parei com as palavras com a letra “P”, por isso, ponto final).
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Christina - e-mail christinacabral1@hotmail.com