O dragão, sem poder recarregar as baterias que alimentam o seu fogo interior, ficou babaca junto às colunas do castelo. Encolheu o rabo, cruzou os braços e ficou, com o olhar vazio, contemplando o firmamento.
Melissa perdeu todo o medo. Correu e passou por entre as pernas do dragão, que nem se moveu. A menina, quando passava por debaixo do monstro, sentiu um forte odor de pipi. Sim, o dragão estava tão apático que satisfazia suas necessidades ali mesmo no seu antigo posto de guardião.
A megera Silbiline, cansada de tanto fazer sofrer os moradores da corte, tomara um porre tão violento que soluçava sem parar e não tomava conhecimento de coisa alguma, por tal razão o fornecimento de fogo e calor para o dragão ficou suspenso e todo aquele complexo do mal degringolou.
Dr. Sasso estava feliz: as ruas da vila real estavam cheias de algazarra das pessoas que cantavam e comemoravam a liberdade.
Não existe tormenta que dure para sempre!