NA CASA DA VÓ DALVA É ASSIM. TEM CORES PRA TODO
LADO EM TUDO QUE A GENTE VÊ. POUSADA NA JANELA DO
QUARTO DE FORA UMA BORBOLETA ENORME, AZUL, LINDA
PARECIA ESPERAR A HORA PARA PODER IR EMBORA.
MAS ESPERAR A HORA DE QUÊ? TOCÁ-LA, NINGUÉM QUERIA, ESPANTÁ-LA MUITO MENOS. O BONITO MESMO ERA
ASSIM, COMO ESTAVA, PARADA NAQUELE JANELÃO BRANCO
TODO ENVIDRACADO, DESTACANDO SUA COR, SUA BELEZA
E SUA ELEGÂNCIA.
ATÉ QUE CHEGARAM AS CRIANCAS COM SEUS PAIS, FA-
ZENDO AQUELE ALVOROCO DENTRO DO SALÃO.
MAS A BORBOLETA AZUL, NEM SE MEXEU.
ATÉ QUE TIAGO VIU E GRITOU: "NOSSA GENTE, OLHA
UMA BORBOLETA AZUL, GRANDE ALI NA VIDRACA." E TO
DOS FORAM PARA BEM PERTO VER.
NELLE NÃO RESISTIU E COM A VARINHA QUE ESTAVA NA
MÃO TOCOU A BORBOLETA DE MANSINHO E ELA ENTÃO SAIU
PELO TERREIRO VOANDO E A MENINADA ATRÁS, GRITANDO
E PROCURANDO VER ATÉ ONDE ELA IA.
E DO LADO DE FORA DA CASA, ELA VOOU E VOOU E NIN-
GUÉM CONSEGUIU ALCANCÁ-LA. ATÉ QUE DESAPARECEU...
BRUNO LEMBRA DA ESTÓRIA ATÉ HOJE. E DIZ QUE NUNCA
VIU NA VIDA BORBOLETA COM AZUL TÃO LINDO COMO AQUE
LA.