Quase em férias já sem alunos, conversava com uma amiga. E constatei, como sempre, o quanto faz falta este convívio que não temos freqüentemente por causa das necessidades pedagógicas a serem cumpridas. Cada dia, sem aula, é um acúmulo de tarefas sem conta, visto ser muito exíguo o tempo curricular...
Creio que justamente por essa dificuldade de encontro é que são tão gloriosos os momentos ociosos que gozamos no ambiente de trabalho, de vez em quando.
Desta feita, foi com Luciana, jovem professorinha de história, com quem aprendi coisas muito ricas, sobre nossos animaizinhos caseiros.
Lu é membro da SUIPA (Sociedade União Internacional Protetora dos Animais) , do Rio de Janeiro, que fica no Jacarezinho.
A sintonia iniciou quando ela vislumbrou entre as minhas folhas uma, com foto e poema dedicado à Bia, minha pastora alemã, da cor de mel...
Notei-lhe nos olhos um brilho de satisfação. E começamos a contar nossas histórias caninas, com uma animação tal, que nem percebemos os minutos que voavam...
Evidentemente, não vou aqui lhes contar o conteúdo integral da conversa, isso levaria muitas palavras e sei bem que o leitor, como eu, não é grande apreciador de textos longos. Ninguém é!
Só sei que em nossas citações lembrei-me da amiga Salete, que também integra uma associação que protege animais, não sei se a mesma, falei sobre o “REI ARTHUR” e Luciana ficou emocionada.
Ela cuida, atualmente de dez cães, entre abandonados, acidentados e maltratados.
Enfim, Luciana briga pelas injustiças com animais. Está sempre atenta, sendo capaz de pular muros muito altos, para socorrer latidos de angústia.