Os cordeirinhos
Apascentava cordeirinhos
Dia e noite sem parar
Com sol, chuva ou frio
Estava sempre a seu par
Por apelidos chamava
Um, João, perna de pau
A outro, ele batizou
De José cara de mau
Uma cordeira, Malhada,
Outra, chamada Mimi
Uma chamava de Fada
Uma outra, de Fifi.
Eram muitos, e era lindo,
Cada apelido que tinha.
Chamava, vinham sorrindo
Encostando a cabecinha.
Os cordeirinhos tão lindos
Branquinhos da cor da neve
Com seus carinhos infindos,
Balançam o rabo-leve.
Pelos prados matizados
Vicejantes e floridos
Vão pastando debruçados.
De guarda, o cão, dá latidos,
Brincam o dia inteiro
Uns sobre outros pulando,
Só à noite no chiqueiro
Acabam se acalmando,
No dia seguinte é igual
Recomeça toda folia.
O dia acaba e a final,
O sono os adormecia.
São Paulo 06/08/2004
Armando A. C. Garcia
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