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Infantil-->A verdade, a mentira, o fogo e a água (fábula maravilhosa) -- 12/11/2004 - 23:54 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos







A verdade, a mentira o fogo e a água




Há muito tempo, a Verdade, a Mentira, o Fogo e a Água estavam viajando e chegaram a um rebanho de gado. Discutiram o assunto e chegaram à conclusão de que seria melhor dividir o rebanho em quatro partes iguais para que cada um pudesse levar consigo uma quantidade igual de animais.
Mas a Mentira era gananciosa e arquitetou um plano para ficar com uma parte maior.

- Ouça o meu conselho - sussurou ela, puxando a Água para um canto - o Fogo está planejando queimar toda a relva e as árvores das suas margens para conduzir seu gado pelas planícies e ficar com os animais para si. Se eu fosse você, acabaria com ele logo agora, e assim repartiríamos a parte dele entre nós.

A Água foi tola o suficiente para acatar o conselho da Mentira e lançou-se sobre o Fogo, apagando-o.
E a Mentira dirigiu-se em seguida para a Verdade, sussurando-lhe:

- Veja só o que fez a Água! Acabou com o Fogo para ficar com o gado dele. Não deveríamos associar-nos a alguém assim. Deveríamos pegar todo o gado e partir para as montanhas.

A Verdade acreditou nas palavras da Mentira e concordou com seu plano. E, juntas, levaram o gado para as montanhas.

- Esperem por mim - disse a Água, correndo no seu encalço, mas é claro que não conseguiu correr morro acima. E foi deixada para trás, no vale.

Ao chegarem no topo da montanha mais alta, a Mentira virou-se para a Verdade e pôs-se a rir.

- Consegui enganá-la, sua idiota! - disse ela, soltando uma risada estridente - agora você vai me dar todo o gado e será minha escrava, ou eu a destruirei.

- Ora essa! Você me enganou - admitiu a Verdade - mas eu jamais serei sua escrava.

E as duas brigaram; e enquanto se batiam, os trovões ecoavam pelas montanhas. As duas se agrediram como o quê, mas nenhuma conseguiu destruir a outra.
Acabaram decidindo chamar o Vento para decidir quem seria a vencedora da disputa. E o Vento subiu a montanha a toda velocidade, e escutou o que ambas tinham a dizer. E por fim falou:

- Não me cabe apontar a vencedora. A Verdade e a Mentira estão fadadas à disputa. Às vezes, a Verdade ganhará; outras vezes a Mentira prevalecerá; neste caso, a Verdade deverá se erguer e tornar a lutar. Até o fim do mundo, a Verdade deverá combater a Mentira e jamais buscar o descanso ou baixar a guarda; caso contrário, será aniquilada para sempre.

Assim é que a Verdade e a Mentira continuam lutando até hoje.

a.d. ft/NET
produção visual: CARLOS CUNHA


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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites

dacunha10@hotmail.com




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