Olha só!
Ganhei uma boneca...
E me reportei imediatamente à minha infância.
Numa conversinha informal, comentei com essa pessoa linda, algo assim, sobre um trauma de infância, de uma vez que eu queria, muito, uma certa boneca e meu pai, por eu já ter várias, disse-me, simplesmente e com toda a razão, que não ia me dar, porque dinheiro não caía do céu e ele tinha de me alimentar, não só dar bonecas.
Minha indignação não foi por não ganhar a boneca, foi de meu genitor não entender que aquela era uma boneca diferente; era de pano, pequenina; por isso não era cara.
Essa alma escolhida deu-me essa fofura, aí da foto, dizendo que foi para resgatar o meu trauma.
Ah!
Eu adoro dar, e ganhar, presentinhos fora de datas especiais.
Sim...
Por que aí, deveras, o presente se torna algo especial, como o presenteador.
Estou “toda besta com minha Mila”.
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