Criança é Poesia
CARLOS CUNHA
A Princesa e a Ervilha
(Hans Cristian Andersen)
Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa, mas tinha de ser uma princesa verdadeira e por isso ele foi viajar pelo mundo afora para encontrar uma. Só que havia sempre qualquer coisa que não estava certa com as princesas que encontrava.
Viu muitas delas, sem nunca ter a certeza de serem genuínas; havia sempre qualquer coisa, isto ou aquilo, que não parecia estar como devia ser. Por fim regressou a seu castelo, depois de muito tempo, muito abatido porque queria uma princesa verdadeira e não havia encontrado nenhuma.
Uma noite, tempos depois de ter voltado, houve uma terrível tempestade com os trovões ribombando, os raios rasgando o céu e a chuva caindo em torrentes. Era um espetáculo apavorante que acontecia nas florestas, quando alguém bateu à porta do castelo e o velho rei foi abrir.Ele deparou com uma linda moça, mas, meu Deus, o estado em que ela estava!
A água escorria-lhe pelos cabelos e pela roupa, saía pelas biqueiras e pela parte de trás dos sapatos, no entanto ela afirmou que era uma princesa de verdade.
“Bem, já vamos ver isso”, pensou a velha rainha.
Ela não disse uma palavra e foi ao quarto de hóspedes, onde desmanchou a cama toda e pôs uma pequena ervilha no colchão. Depois empilhou mais vinte colchões e vinte cobertores por cima, para a moça que dizia ser uma princesa dormir nessa cama.
De manhã perguntaram a ela se tinha dormido bem e ela respondeu:
— Oh, pessimamente! Não preguei olho em toda a noite! Só Deus sabe o que havia na cama, porque senti uma coisa dura me cutucando a noite inteira. Foi horrível.
Então todos tiveram a certeza de terem encontrado uma princesa verdadeira, pois ela tinha sentido a ervilha através de vinte cobertores e vinte colchões. Só uma princesa verdadeira podia ser tão sensível.
O príncipe então casou com ela, que era uma princesa verdadeira, e a ervilha foi colocada no museu do castelo; se não acreditam podem ir vê-la que ela está lá até hoje, se ninguém a tirou!
Adaptação de CARLOS CUNHA
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