Usineiras, Usineiros,
mais uma vez, cá estou eu,
o de sempre, o de lineu,
o maior dos caminheiros,
quiçá dos mais verdadeiros
amigos e confidentes
com versinhos de presentes
para alegrar as crianças,
milhões de belas esperanças
que anseio ver contentes...
Neste ensejo, entrementes,
no momento actual
sou ainda o bom sinal
prós cidadãos sapientes
que sabem, eficientes,
assaz bem interpretar
o que quer significar
minha presença anual
e o que pretendo afinal
com este meu versejar...
Bastará raciocinar
com alguma perspicácia
que para além da falácia
que me poderá rondar,
só pretendo demonstrar
que a ternura e a amizade
na mão firme da bondade
são a mais bela aliança
que a humanidade alcança
pra gerar fraternidade...
Face então à realidade
que sem mais se reconhece,
faço votos, louvo em prece,
rogo à Vossa intimidade
que a benção da humildade
entre todos seja meta
e atitude concreta
para que o mundo e a vida
sejam benquista guarida
de um Pai Natal que é poeta !...