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Infantil-->Histórias de Crianças -- 22/12/1999 - 01:21 (Érica Antunes Pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O BUCHO E A BUCHA

A tia-madrinha convidou Danilo para almoçar em sua casa. Tinha feito dobradinha e o menino estava se regalando de tanto comer. Era muito esperto e seus três anos de idade se perdiam em seu tamanho. Terminada a fome, pediu:

- Tia, você me dá uma muda desse pé-de-bucho?



A COBRA

Felipe, três anos incompletos, vê, pela primeira vez, uma cobra:

_ ‘Tadinha’ dela!

_ Por quê, Felipe?

_ Ah, mãe! Ela não tem pé...

E logo a seguir:

_ Por que ela não tem pé?



BONGA OU PETTY?

Ana Beatriz tinha uma cachorra. Petty. Um dia, Petty morreu. Atropelada. A menina se assustou, chorou. Mas enterrou as lágrimas junto com o animalzinho. E logo depois, ganhou outra.

- Que nome vai ter, Ana?

- Acho que vai chamar Lili.

- Então, está bem, é Lili. Bom-dia, Lili!

- Não, ela não tem cara de Lili. Acho que vai ser Petty mesmo...

- Não, filha, Petty não pode... a Petty morreu...

- E Lassie, pode?

- Lassie pode. Vai ser Lassie?

- Não, ela não gostou do nome. Olha a carinha dela!

- Qual então?

- Bonga!

- Certo. Bonga é um nome lindo, diferente. Bom-dia, Bonga!

Bonga ficou. Mas esses dias, brincando um bom pedaço de tempo com a cachorrinha, Ana deixou escapar:

- Olha, neném, pra mim você é Petty, viu? Mas perto dos outros, que eles não podem saber, só vou chamar você de Bonga, tá bom?



A PEQUENA PROFESSORA

Andréa, oito anos, ouve a avó contar uma história. Atenta aos detalhes, vai corrigindo cada palavra errada:

- Vovó, não é “nóis vai”.

- Vovó, a senhora falou errado. Não é “galfo”, é garfo.

A senhora simples limita-se a concordar com a cabeça e a dizer:

- Isso, “fia”, ensina “memo” a vó a “falá” “dereito”.

E a menina, indignada:

- Só por Deus, só por Deus...



ETERNIDADE

Renan encontra Júnior, de três anos recém completados, e cumprimenta:

_ Oi, Juninho! – e mostra a fileira de dentes iguais num agrado ao pequeno primo.

Parecia um adulto adulando um bebê de colo. E olha que a diferença de idade nem é tanta assim. Bem, talvez para quem tenha apenas quatro anos, seja uma eternidade.



A NAMORADA DO TIO

A família toda conversando ao redor da mesa:

- Então, tio, lembra da Isaura, aquela que o senhor começou a namorar na festa do casamento da Márcia?

- Isaura? Ah, sim, lembro.

- Pois é, sabe que ela ainda continua solteira? E está acabada, velha, enrugada.

- É mesmo?

Marcelo, sete anos, arregala uns olhos enormes e ajuda:

- Ela tá velha mesmo, tio. Quando ela namorava o senhor, eu bem me lembro, até que era bonita, mas agora...

Acontece que Marcelo, naquela época, nem era nascido...



A TETA

Eduardo, cinco anos, olha bem para a tia-avó e exclama:

- Nossa, tia, você tem uma tetona, né!

A mulher fica sem graça, o rosto avermelha, desvia o olhar.

E o garoto:

- Olha, mãe. Olha o tamanho da teta dela!



A DIFÍCIL TAREFA DE ATRIBUIR UM NOME...

Fernando ganhou uma irmã. A mãe, querendo evitar a comum ciumeira, resolve deixar a cargo do pequeno a escolha do nome:

- Fernando, que nome você vai escolher para a sua irmã?

- Que tal Ernestina?

- Ernestina, filho? Não acha um nome estranho? Olha bem o rostinho dela...

- É... pensando bem, preferia Felisbina, ou Josefina, ou Cremilda...



PRESENTE DE GREGO

Briga. Ninguém fala com ninguém. Estão de mal. Eliane sentada no meio-fio do outro lado da rua. Bruna dentro de casa. Olhares atravessados.

Eliane vem pedir desculpas. Traz uma bala. Bruna aceita:

- Olha, só por isso vamos ficar de bem.

- Tá bom. Mas abre a bala.

Um “cavalo de Tróia”... uma pedra embrulhada. Mas agora era tarde demais para não se deixar levar pela chantagem... e a amizade subsistiu.



A HISTÓRIA DA MUDANÇA

Matheus, oito anos, nunca resistiu à conversa dos adultos. Atento à história da mudança, não pôde deixar de se manifestar:

- Foi o Lucas quem arrumou tudo, minha mãe não fez nada. E ela até ficou brava porque ele quebrou um prato.

O irmão quinze anos mais velho sorri, sem graça. A mãe desconversa... menino intrometido...
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