João desde pequeno gostava de desenhar. Enquanto outros meninos corriam para jogar futebol ou brincar de esconde-esconde, ele ficava quieto e se distraia com um lápis e um pedaço de papel.
Não precisava ser caderno de desenho bonito nem folhas de papel em branco, João se contentava em rabiscar qualquer papel que seria jogado no lixo.
Desde os 5 anos ele desenhava bonequinhos e casinhas com jardins floridos. Tudo que desenhava ele mostrava para a sua mãe e seu pai, que sempre elogiavam e guardavam os desenhos de João.
Na escola ele estudava português e matemática, mas a aula que João mais gostava era a de desenho. A sua professora ficava entusiasmada com a facilidade que o pequeno menino tinha para usar o lápis e o caderno nos trabalhinhos que ela passava. Ele se destacava por fazer sempre os desenhos com mais rapidez e criatividade.
Aos 8 anos João se apaixonou em desenhar automóveis, aviões e foguetes.
Quando desenhava seus carrinhos não esquecia de colocar lanternas, faróis, portas e outros detalhes de cada um. Desenhava também as estradas onde os automóveis podiam andar.
Seus aviões e foguetes sempre estavam no alto, viajando no céu ou pelo espaço. Desenhava com carinho a Terra e outros planetas.
Assim praticando muito João começou a aprender a usar lápis coloridos e tinta. Os seus desenhos que não tinham cor agora ficavam mais bonitos. O céu ele pintava de azul, mas não se esquecia de colocar algumas nuvens brancas. Os foguetes eram pintados de cores fortes como laranja ou vermelho.
Os anos foram passando e João continuou estudando. Português e matemática eram importantes para que ele pudesse se formar e se dedicar ao que mais gostava. Ele decidiu estudar engenharia e queria se especializar em projetos aeronáuticos para poder desenhar aviões de verdade.
Hoje João se formou e trabalha para uma grande fábrica de aviões.
Os seus pais e professores que viram o pequenino João começar a desenhar, agora se sentem orgulhosos ao ver voando nos céus do Brasil os aviões desenhados e projetados pelo aluno que deixou de jogar futebol, mas aprendeu uma profissão difícil e importante.
Assim como João, existem meninos e meninas, que desde pequenos já mostram seus talentos para as mais diversas profissões.
O mundo precisa de todos! Não importa o que as crianças vão ser quando crescer, o mais importante é que elas gostem da profissão e principalmente que entendam que todos nós somos importantes naquilo que fazemos.
O lavrador, padeiro, comerciante, professor, motorista, médico, dentista, pedreiro, engenheiro ou o mais simples operário de uma fábrica; todos têm importância igual em nossas vidas.
10/02/09
Paulo M.Bernardo
A professora ou professor caso ambicione uma melhor interação poderá exemplificar:
Já pensaram se a escola não tivesse merendeira? Os alunos teriam que trazer as merendas de casa!
E se a Escola não tivesse faxineiro? A Escola estaria muito suja!
A sala está pintada porque algum pintor veio aqui e pintou!
O eletricista que colocou os fios e instalou as lâmpadas...
E o motorista do ônibus escolar?
...E muito, muito mais!
*** Tais exemplos despertará uma participação da turma, e, com certeza, alguns professores se surpreenderão com a criatividade e o conhecimento inteligente de seus pequenos alunos. ***