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Infantil-->A abelhinha e o Gafanhoto -- 16/06/2009 - 20:07 (Marlene Bernardo Cerviglieri) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Abelhinha e o Gafanhoto

Naquela fazenda muito grande, de pastos verdejantes onde bois e cavalos pastavam muito felizes havia um paiol muito alto e redondo.
Lá ficava guardado o milho e a ração de todo o gado.
Bem no alto deste paiol, havia uma colméia.
Era grande e muitas famílias ali moravam e trabalhavam o dia inteiro.
Em especial havia uma abelha que cuidava muito bem do seu cantinho e de suas abelhinhas.
Ensinava tudo que sabia para as suas abelhinhas, para que mais tarde pudessem cuidar também de suas colméias.
Dizia a mamãe abelha;
Nunca voem longe daqui, há muito que recolher por perto as laranjeiras estão em flor e é fácil de chegar até elas. Mesmo os limoeiros também têm flores e podermos recolher o néctar.
Não se deixem levar pelos outros amiguinhos de vocês, não saiam sem me avisarem até onde vão e ficarei contente em saber.
Acontece que a abelhinha menor que ainda estava aprendendo o oficio nem voar direito sabia, era muito rebelde.
Pensava assim;
Ah... Ela sabe tudo, eu preciso voar longe para aprender também.
Avisar, para que?
Sendo assim, um dia estava voando entre as arvores, quando seu amigo um pouco mais velho o gafanhoto chamou-a;
Abelhinha venha cá.
Esta voou logo para perto dele.
Veja ele disse, esta vendo lá longe, achei um lugar que tem umas ervinhas deliciosas para se comer.
Mas eu não como ervinhas, gosto mesmo é de açúcar respondeu a Abelhinha.
Vamos até lá comigo disse ele, eu tenho certeza que tem açúcar também.
Assim foram os dois voando até bem pertinho da usina da fazenda.
Na usina tem açúcar e outras coisas mais como, por exemplo, álcool.
O gafanhoto se divertia comendo as folhas de cana que eram finas e abundantes.
A Abelhinha voou um pouco mais e achou um tonel cheio de garapa, era a cana sendo moída e o açúcar cheirava de dar água na boca muito forte mesmo.
Esta não teve duvida e mergulhou naquele caldo verde delicioso.
E assim comeu muito açúcar e foi ficando enjoada e pesada.
Chamou pelo amigo gafanhoto, mas este já havia voado para outro bando de cana!
Oh meu deus o que faço agora?
Tentava voar e não conseguia, sua cabeça girava e seus olhos estavam pesados.
Nesta hora lembrou-se de sua mamãe.
Eu devia ter avisado que tola que fui.
Ficou ali grudado no tacho da garapa sem poder sair.
Na colméia sua mãe já havia notado sua ausência por perto.
Mãe sempre esta alerta com seus filhinhos. Podem ser pequeninos ou grandes.
Deu o alerta geral para as outras amigas abelhas e saíram todas a procura da abelhinha.
Depois de muito procurar encontraram o gafanhoto que disse onde ela deveria estar.
Finalmente localizaram a rebelde.
Conseguiram ergue-la e em duas abelhas fortes a levaram para a colméia.
Lá adormecida de tanto respirar o álcool e de comer muito açúcar dormia agitada.
No outro dia quando acordou muito envergonhada perante seus pais e irmãos, pediu desculpas e prometeu que nunca mais faria uma coisa destas.
Sabe mamãe eu pensava que podia ir sozinha.
Você até pode minha abelhinha, mas nunca deixe de nos avisar para que possamos preveni-la do que poderá encontrar.
Você deve ter suas experiências, mas dividindo conosco vai ser muito mais fácil.
Esta historia é para as crianças grandes e pequenas que pensam que sabem tudo.
Na hora do aperto e do perigo e que lembram dos mais velhos para orientá-los.
Você é responsável por si mesmo, não abuse.
Tenha suas experiências, mas tente dividir com alguém mais experiente.
Não se esqueça que quanto mais alto o vôo, a queda será mais dolorida.
Cresça Feliz!

Marlene B. Cerviglieri
21-10-05
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