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 | Infantil-->O RATINHO HERÓI DE HAMELIN -- 22/04/2010 - 11:34 (Hull de la Fuente) |  |  |  |  |  |
 |  Número do Registro de Direito Autoral:133313103951722600 |  | 
 
 
		  
 
 
		O ratinho herói de Hamelin
  
 
 O burgo de Hamelin
 Havia feito uma promessa
 Para quem desse um fim
 Na rataiada e depressa.
 
 Foi então que apareceu
 Um homem misterioso
 Que toda praga venceu
 Com um som melodioso.
 
 O burgo viu-se liberto
 Dos ratos que o infestava
 E prometeu um preço certo
 Ao flautista que aguardava.
 
 Quando o flautista voltou
 Pra receber o que esperava
 O povo o enxotou
 Dizendo que não pagava.
 
 Revoltado ele tocou
 Uma nova melodia
 Que no coração ficou
 Da meninada que ouvia.
 
 Fascinadas elas seguiram
 O som do mágico instrumento
 E todas o acompanharam
 Perderam o discernimento.
 
 Os pais choravam aflitos
 Pois não sabiam o destino
 De longe se ouviam os gritos,
 De pesar por seus meninos.
 
 Foi então que um ratinho
 Numa casa apareceu
 Escondido em seu ninho
 Não viu o que aconteceu.
 
 Uma mãe desesperada
 Com o ratinho falou:
 Rato, nossa gurizada,
 Um flautista os levou.
 
 O rato saiu calado
 Não esboçou reação
 Na mulher viu estampado
 Dor e desesperação.
 
 O ratinho se salvara
 da grande destruição
 pois nos ouvidos usara
 dois tufos de algodão.
 
 Agora estava sozinho
 No burgo, sem um amigo,
 E tinha o gato vizinho
 Que era seu inimigo.
 
 Mas não era a ocasião
 Pra tal questionamento
 Na mulher vira emoção
 Ela estava em sofrimento.
 
 Pra floresta ele rumou
 Vendo o rastro dos guris
 De longe logo avistou
 Dois grandes Gravataís.
 
 Ele subiu nas raízes
 E ali viu uma entrada
 E ouviu de três perdizes:
 “Tem criança aprisionada.”
 
 Eram as crianças sumidas
 Que o flautista enfeitiçou
 Já estavam desnutridas
 Quando o rato as libertou.
 
 O rato as levou de volta
 Ao burgo de Hamelin
 Com as perdizes de escolta
 Para um belo e alegre fim.
 
 O povo daquela aldeia
 Aprendeu esta lição:
 Quem deve vai pra cadeia
 Ou sofre as penas do cão.
 
 Para o ratinho esperto
 Ergueram um monumento
 Pra o herói que foi por certo
 Não cair no esquecimento.
 
 
 
 
 Esta é uma versão em versos da história do Flautista de Hamelin. Eu a inventei porque não gosto de saber que as crianças não voltaram pra suas casas.
 
 (Hull de La Fuente)
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