Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63251 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10687)
Erótico (13592)
Frases (51773)
Humor (20180)
Infantil (5604)
Infanto Juvenil (4952)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141315)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6357)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->A BORBOLETA MARIETA -- 05/09/2010 - 09:34 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A BORBOLETA MARIETA

Maria Hilda de J. Alão

Um dia, num belo jardim, a borboleta Marieta apaixonou-se pelo perfumado cravo vermelho. O cravo ficou encantado com o amor da borboleta de asas com desenhos em ouro e prata. A borboleta voejava em torno do cravo com graça e alegria. Era um namoro de cores e perfumes que as outras flores jamais haviam visto outro igual.
Após um tempo, depois de juras de amor sincero, Marieta, a borboleta, partiu para outros jardins distantes deixando o cravo vermelho muito triste a sua espera.
Outras borboletas visitavam o cravo, mas ele só pensava na sua Marieta. À noite o sereno, com pena do cravo, descia suavemente e molhava suas pétalas dizendo:
- Amigo cravo, esqueça essa borboleta ingrata! Viva sua vida. Olhe ao seu redor e veja quantas outras borboletas querem beijá-lo. Não desperdice seu tempo.
Não adiantava falar. Ele não ouvia. Só Marieta estava no seu pensamento, nos seus sonhos.
O tempo passou e Marieta não voltava. Ela continuava a voar para jardins cada vez mais distantes até que um dia as abelhas resolveram expulsá-la.
- Não queremos mais essa borboleta enxerida disputando o pólen das flores conosco. – gritou a abelha rainha.
E todas as abelhas se juntaram e despacharam Marieta daquele jardim. Então ela resolveu voltar para o seu cravo vermelho. Voou de volta ao jardim onde fora muito feliz. Como tempo passou rápido, o belo cravo vermelho estava ressecado em sua haste que pendia para o chão. Marieta chorou. Ficou ali, pousada em uma margarida, olhando para o seu amado cravo vermelho.
Foi nesse momento que uma rosa amarela disse:
- Marieta, você é como os homens que têm uma fortuna nas mãos e a esbanja com frivolidades. Só depois de perder tudo é que se lembrou de alguém que a amava com sinceridade? Aqui você tinha pólen e amor, mas não bastava. Jogou tudo fora, arriscou e perdeu.
Marieta, envergonhada, voou para bem longe e nunca mais se ouviu falar dela.
05/09/10
(histórias que contava para o meu neto)
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui