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Infantil-->Um sopro no dedinho -- 05/03/2002 - 09:03 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
...a leitura realizada em voz alta, os sons rimados
em orações ritmadas,os sons que se repetem,
brincam com os ouvidos da criança e são
os responsáveis pela sensação lúdica que realiza
a função do chamamento...
Baseada em tais observações, dispus-me à linguagem
tal para escrever o Sopro no Dedinho.
Uso várias palavras com o NH e o N intercalado
-dificuldades ortográficas que a criança demora
um tempo maior para dominar-num texto que
proporcionará à leitura recreativa,
os recursos que, visualmente, contribuirão para
a fixação das palavras com as dificuldades em questão.

Maria da Graça Almeida


(Leia só com os olhos)
O vento com jeito comum
é comum como um comum
caramelo,
o vento com um jeito comum
é sincero!
O vento com jeito comum
é comum como um comum
caramelo,
o vento com um jeito comum
é singelo!
(Agora leia em voz alta)

Caramelo é a bala puxa-puxa feita com açúcar derretido.
Singelo, o mesmo que simples.



Um sopro no dedinho


Bem no finzinho do mundo,
num vale verde e profundo,
morava franzina menina,
numa casa pequenina,
que sendo assim miudinha,
a tal casa pequenina,
mal continha a menina,
mesmo pequena e franzina!

Dormia com o pé de fora
e acordava, a toda hora,
com o vento, que ria de cima,
soprando seu pé de menina!

-HOJE EU DURMO DE MEIA,
O VENTO SÓ QUER BRINCADEIRA,
COM MEU PEZINHO NO FRIO,
ATÉ SINTO ARREPIOS!

Mas, a meia, que estava furada,
descobria o dedinho de Dora,
que- com o pezinho de fora,
no vento ventando, na hora-
sentia, seu pobre dedinho,
ficando gelado, durinho!

Dorinha, num só movimento,
costurou, depressa, a meia,
o dedinho, pôs para dentro,
encolheu as pernas ao centro
e assim, o pezinho, na casa,
ganhou apertado assento!

O vento, nesse momento,
bufou sem muita demora,
queria rir nessa hora,
sobre o pezinho de Dora,
que, então, já recolhido,
estava na meia, suado,
sobre a cama, encolhido,
dentro da casa, apertado!

O vento entendeu a mensagem
e logo se pôs em viagem
deixando, assim, nessa hora,
de ventar no pezinho de Dora,
que, com simples movimento,
sem pedir licença ao vento,
botara os pezinhos pra dentro.

E então aborrecido,
o vento entristeceu!
Sentindo-se pouco querido,
seu riso emudeceu.
Quis, com muita vontade,
aproximar-se da menina,
com vento ventando saudade
sobre a casa pequenina!

A menina suou de calor!
Nas pernas, sentiu muita dor!
Esticou os dedos na meia,
que se furou por inteira!
Espichou as pernas na cama,
nas perninhas do pijama,
e, aliviado e contente,
fora, o pé foi novamente!

O vento, de longe, na hora,
notou, sem muita demora,
o pezinho da menina,
outra vez folgado, fora!

E dessa vez... com cuidado,
voltou de leve e de lado,
e com a boca estreitinha
soprou o pé de Dorinha.

A menina sorriu, de repente,
ao vento que naturalmente,
só soprava docemente
seu pezinho, nessa hora!
Desse modo, finalmente,
dormiu com o pé de fora
pois, o vento paciente,
só ventava sério, agora.
Não se sentiu mais gelada,
nem ficou incomodada!
A menina tão pequena,
pôde, então, sonhar, serena!

E o vento, deixando o riso,
sopra hoje, normalmente,
sério, com jeito e juízo,
os quentes pezinhos de Dora,
pezinhos ainda mais quentes,
que o vento quentinho de fora.

maria da graça almeida
ma.gla@uol.com.br
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