Usina de Letras
Usina de Letras
138 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62816 )
Cartas ( 21343)
Contos (13289)
Cordel (10347)
Crônicas (22568)
Discursos (3245)
Ensaios - (10539)
Erótico (13585)
Frases (51208)
Humor (20118)
Infantil (5544)
Infanto Juvenil (4873)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141097)
Redação (3341)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6300)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->Ceia na cama -- 06/10/2013 - 10:21 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não sei se sonhei naquela noite. Mas pouco importa,

valeu pelo embalo. Verdade foi que fiquei excitado com

a gentileza de Tia Isabel em me botar na cama e,

atendendo pedido meu, levar-me o café-com-leite e um

pedaço de pão sovado, para que eu não dormisse com a

barriga vazia.

Costumeiramente era tia Justiniana que ficava conosco

nas noitinhas, quando coincidia de papai e mamãe

estarem digladiando com os teares da fábrica. Ela era

paciente no trato e boa para contar casos, que se iam

juntando como os retalhos de uma colcha interminável.

Já tia Isabel, mais sisuda, temperava o pouco traquejo

e molejo com algum esbravejo. Daí, aquela minha

surpresa em receber na cama o café, que valia mais que

um cafuné.

Só uma coisa me deixou no entanto, meio encabulado. E

não foi a certeza de não ter que escovar os dentes

após aquela `quase-ceia de alcova`(imagino que mamãe,

lendo isso agora, ainda me puxe as orelhas), mas sim a

recomendação que Tia Isabel fez, ao me passar aquele

ágape, contido na caneca esmaltada e no pedaço de pão:

- Quando terminar de beber o seu café, não precisa me

chamar. Bote a caneca debaixo da cama, e vá dormir.

Guardei aquele conselho, mas logo me assaltou uma

dúvida, que quase me fez chamar de a tia de volta para

me esclarecer: tá bem, quando terminar, deixo a caneca

debaixo da cama, mas e o pão, onde o boto?

Não cheguei a chamá-la. A caneca sei bem onde a meti,

mas e o pão, tão macio, tão docinho...comi!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 9Exibido 351 vezesFale com o autor