Desabafo da Matemática
Eu sou a injustiçada Matemática
Muitas crianças não gostam de mim
Pensam que sou uma bruxa problemática
Ou, um bicho de sete cabeças bem ruim
No fundo sou uma fada de óculos
Com a vara de condão da inteligência
Distribuindo prêmios, troféus e ósculos
Para quem acerta contas com inocência
Toda a criança tem poder e magia
Para resolver os meus problemas
Por isto fiz esta simples Poesia
Atrás da solução dos dilemas
Se você não deseja deixar alguém preocupado
Precisa prestar muita atenção no enunciado
Quando no texto alguém perdeu, levou prejuízo,
Foi roubado, ou, deixou algo faltar
A conta é de menos com todo o juízo
Pois existem tristeza e algo fora do lugar
Quando no enunciado alguém ganha,
Acha algo, ou, recebe um presente
A conta é de mais com façanha
Pois, não há nada que fique ausente
Sou a Matemática, estou no seu dia a dia
Na Engenharia e na Tecnologia
No fundo sou uma fada de óculos
Com a vara de condão da inteligência
Distribuindo prêmios, troféus e ósculos
Para quem acerta contas com inocência.
Luciana do Rocio Mallon