Usina de Letras
Usina de Letras
112 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62563 )
Cartas ( 21339)
Contos (13279)
Cordel (10457)
Crônicas (22549)
Discursos (3243)
Ensaios - (10496)
Erótico (13582)
Frases (50934)
Humor (20091)
Infantil (5515)
Infanto Juvenil (4840)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1377)
Poesias (140965)
Redação (3330)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1963)
Textos Religiosos/Sermões (6268)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->Futebol dos Bichos -- 10/12/2022 - 18:05 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

 

 

 


exibições
116.689
Futebol da Bicharada
 Rolando Boldrin

Lá no arraiá das coruja fizero dois cumbinado
O time do quebra-dedo, e o time do pé-rapado
A bicharada reuniu, formaro logo seu quadro
Nóis fumo vê esse jogo, por sê um jogo falado

A bicharada pediu pro jogo sê irradiado
Na estação du lugá, PRJ-Bichado
O ispriqui era o jumento, rapaizinho apreparado
As quinze hora da tarde o jogo foi começado

O time do quebra-dedo tinha fama de campeão
Sapo jogava no gol, béqui de espera o leão
Cavalo o béqui de avanço, o arco esquerdo preá
Veado de center-arco, arco direito o gambá

A linha tava um perigo, na meia jogava o rato
No centro jogava o tigre, na otra meia o macaco
Na esquerda jogava o bode, direita jogava o gato
E pra atuá di juiz, foi convidado o lagarto

Boa tarde senhoras e senhores
Ai que bicharada gorda, barbaridade

O tigre deu a saída, coelho foi pra tirar
O tigre passô pru bode, mais quando ele foi chutar
Puxaro a barba do bode, o bode foi recramar
Juiz falô que num viu, cachorro já quis brigar

A cabra muié do bode, xingô o juiz de ladrão
Torcida do quebra-dedo fizéro recramação
A capivara e a cotia pegaro a xingá o leão
Preguiça dava risada, de vê o sapo de carção

Largato que era o juiz, na hora dele apitar
Tinha engulido o apito, num pôde o jogo parar
A torcida entrô no campo, de pau, de faca e punhar
O pau cumeu direitinho, mataro três no lugar

O bode ficô ferido, mataro o béqui leão
Rasgaro a saia da cobra, cavalo quebrô a mão
O sapo saiu correndo, jogou-se no riberão
Por que na hora da briga ele ficou sem carção

O jogo num terminô, pur isso ficô empatado
Agora nóis vai falá, do center-arco veado
Nervoso ele dizia, entre suspiros e ais

Ai meu Deus do céu qui jogo bruto, meu Deus, que estupidez
Assim num jogo, num jogo, num jogo mais

 

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 8Exibido 65 vezesFale com o autor