O cão selvagem
Um cão selvagem lamentava-se miseravelmente do frio do inverno. Penetrou em um buraco, enroscou-se todo e tremeu de frio, mas prometeu:
“Quando for só verão e fizer calor vou construir uma cabana, a fim de que não sinta mais frio no próximo inverno.”
Mas quando o verão chegou com seu benfazejo calor, ele esqueceu-se de que havia firmado aquele bom propósito. Limitou-se a bocejar e a espreguiçar-se, pestanejou sob o Sol, comodamente, e não pensou mais em construir sua cabana. O inverno seguinte foi bem mais frio, e o cão congelou-se.
(Fonte: www.udoklinger.de)
"Afirmo ao senhor, do que vivi: o mais difícil não é um ser bom e proceder honesto; dificultoso, mesmo, é um saber definido o que quer, e ter o poder de ir até no rabo da palavra." G. Rosa, in G.S.V. .
***
Der wilde Hund
Ein wilder Hund fror im Winter jämmerlich. Er kroch in eine Höhle, rollte sich zusammen, zitterte vor Kälte und sprach vor sich hin:
»Wenn es nur wieder Sommer und warm wird, dann will ich mir eine Hütte bauen, damit ich im nächsten Winter nicht mehr frieren muß.«
Als aber der Sommer mit seiner wohltuenden Wärme kam, hatte er seine guten Vorsätze vergessen. Er lag da, reckte und streckte sich, blinzelte behaglich in die Sonne und dachte nicht mehr daran, sich eine Hütte zu bauen.