Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63460 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10765)
Erótico (13601)
Frases (51964)
Humor (20212)
Infantil (5642)
Infanto Juvenil (4998)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141391)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6387)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infanto_Juvenil-->O VELHO E A MORTE -- 21/05/2004 - 11:22 (José J Serpa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estes versos foram feitos nos meus tempos de estudante. Foram compostos para a aula de Português como exemplo de soneto clássico. Quantos de vocês, jovens estudantes de Português, são capazes de compor um soneto clássico?
Lembram-se? Verso decassílabo, duas quadras e dois tercetos, rima ABBA-ABBA-CDC-CDC (ou esquema semelhante, nos tercetos).
Ou será que este tipo de poema perdeu todo o interesse e é realmente passé como me dizia há pouco uma amiga.






O VELHO E A MORTE

Vinha um velho do campo, carregado
De vides secas para acender o lume.
Tropeça o bom do velho num tapume
E cai-lhe o feixe dentro dum valado.

Atira-se ele ao feixe, mas coitado,
Não o consegue erguer, e, num queixume
De frustração enorme e de azedume,
Pede à morte que o leve descansado.

A morte, que o seguia já de perto,
Debruça-se sobre ele e, sem demora,
Tenta envolvê-lo num abraço certo.

Arrepia-se o velho e, num assombro,
Esquiva-se ao braço e diz: –Senhora,
Chamei-a pra me pôr o feixe ao ombro.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui