Usina de Letras
Usina de Letras
345 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62742 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22561)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51128)
Humor (20112)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141061)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6293)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infanto_Juvenil-->REVELAÇÕES PARTE 16 -- 10/11/2007 - 01:18 (Angellus Domini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
REVELAÇÕES

PARTE XVI

Jgor estava caído. Um filete de sangue escorria de sua boca, seus olhos estava abertos, mas frios, a vida não estava neles. Tatyana não podia acreditar no que via. Jgor, seu protetor, seu companheiro, estava morto. Dos companheiros de missão somente restara ele. Catarina ainda estava em coma, e Tatyana agora se via sozinha. O cheiro de sangue estava impregnado no ar do outrora calmo e sacro mosteiro de Santo Kirill. Objetos sacros quebrados no chão, marcas de sangue por todos os lados. Dois monges idosos, que ela não conseguiu identificar estava tombados ao caminho.

Tatyana sobe as frias escadas de pedra apressada. Tenta não prestar atenção os rastro de morte que encontra pelo caminho. Ela tem que impedir o monstro. Ele não pode matar Leonjd. Ela não suportaria perde-lo, não agora que Jgor se foi.





Pedro sente o pescoço do velho abade em suas mãos. Não foi fácil chegar até ele. E Pedro ainda não sabe como fez tudo aquilo. Mas sabe bem o por que.

Mas agora, que esta frente a frente com o homem que matou sua mãe, quando ele tinha sete anos, sente ainda mais prazer em matar. Quer fazê-lo sofrer, quer vê-lo morrer , assim como ele fez com sua mãe.

As lembranças de sua mãe invadem seu cérebro e seu coração. Ele tem poucas lembranças dela. Ester! Ela se chamava Ester. De seu pai Pedro não se lembra. Sua mãe nunca falou dele. Mas ele se lembra da mãe. A mãe que este monge, que agora a vida estava em suas mãos tirou. Pedro assistiu-a morrer. O velho que agora esta em suas mãos era mais jovem, não usava esse grande anel vermelho, mas Pedro nunca esqueceu esse olhar.

Uma mão pequena e quente segurou seus braços. Ester? Não. Não podia ser. Sua mãe, ela estava morta. Mas agora ela segurava seu braço. Aquele to que o acalmou. Suas mãos soltaram o pescoço do velho que caiu desfalecido.

Aquelas mãos quentes o conduzem pra fora daquele lugar. Sua mãe voltara pra ele. Não, não pode ser sua. Não é sua mãe. Pela primeira vez ele fica triste em ver Tatyana. Sua doce Tatyana.


O que ela fazia ali? Como o encontrara? Por que ela o impediu de matar o velho com anel vermelho? Tudo isso ele queria perguntar a ela. Mas o seu toque o desarmara. Não conseguiu falar nada.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui