Em antigo mosteiro budista, jovem monge consulta mestre.
— Mestre, como não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com quem difama, acusa falsamente. Será que devo continuar a fazer o mesmo que eles?
— Pois viva como flores!
— Como é viver como flores?
— Repare nos lírios que crescem nesse jardim. Nascem no esterco, mas são puros e perfumados. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável... ...mas não permitem que azedume da terra manche frescor das pétalas.
É justo angustiar-se com próprias culpas, mas não é sábio permitir que vícios de outros nos importunem. Os defeitos deles são deles, e não nossos. Se não são seus, nem meus, não há razão pra aborrecimento.
Exercite, pois, virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como flores.
In old Buddhist monastery, young monk consults master.
— Master, how not to upset me? Some people speak too much, another are ignorant. Some are indifferent. I feel hate of the ones that are lying. I suffer with whom defames, they accuse falsely. Will it be that should I continue to do the same as them?
— So, you must live like flowers!
— How can I to live like flowers?
— Repair in the lilies that grew in that garden. They are born in the manure, but they are pure and perfumed. They extract of the evil-smelling fertilizer everything that is them useful and healthy ... but they don`t allow sourness of the earth to stain coolness of the petals.
It is exactly to become distressed with own faults, but it is not wise to allow that addictions of other importune us. The defects are defects that belong to them, no ours. If they are not yours, nor mine, there is no reason for boredom. Exercise, therefore, virtue of rejecting all badly that comes from outside. That is to live like flowers.