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Infanto_Juvenil-->Bombástica... -- 19/09/2025 - 14:13 (Brazílio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

 

 

 

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Muito, muito triste. Em julho de 1945, um grupo de meninas de 13 anos foi acampar nos Estados Unidos. Elas nadaram num rio em Ruidoso, Novo México. A menina na frente da foto se chama Barbara Kent. O que nenhuma das meninas sabia era que, nas proximidades, os militares americanos estavam a testar uma bomba nuclear como parte do Projeto Manhattan.

Barbara falou mais tarde sobre o que aconteceu naquele dia:

«Ficámos todas chocadas... então, de repente, apareceu uma grande nuvem acima de nós e luzes estranhas no céu», lembrou ela. «Doeu até nos olhos olhar para cima. O céu inteiro parecia estranho, como se o sol tivesse aparecido de repente, mas muito brilhante.»

Algumas horas depois, flocos brancos começaram a cair do céu. As meninas ficaram animadas. Pensaram que era neve. Vestiam os fatos de banho e voltaram para o rio para brincar. «Agarrámos aquela coisa branca e colocámo-la no rosto», disse Barbara. «Mas, em vez de ser fria como a neve, era quente. Pensámos que era quente porque era verão. Tínhamos apenas 13 anos.»

Mas aqueles flocos eram poeira radioativa — resíduos do teste da bomba nuclear. Ela explodiu às 5h29 da manhã no topo de uma torre de 30 metros, a cerca de 65 quilómetros de distância, no vale Jornada del Muerto. O local foi escolhido porque as pessoas achavam que ficava longe de onde alguém morava. Mas milhares de pessoas realmente moravam nas proximidades — algumas a apenas 19 quilómetros de distância. Ninguém as avisou. Ninguém foi instruído a sair antes ou depois do teste, mesmo que a precipitação radioativa continuasse caindo por dias.

Todas as raparigas daquela foto tiveram cancro. Todas morreram antes dos 30 anos, exceto Barbara. Ela viveu mais tempo, mas também teve cancro mais de uma vez. As pessoas costumam lembrar-se do efeito horrível das bombas lançadas sobre o Japão, mas muitas esquecem o que isso custou àqueles que viviam perto dos primeiros testes nos EUA.

Um homem, Dapo Michaels, era fascinado pela ciência e trabalhou no projeto. Ele não compreendeu o impacto total na altura. Mas, quando percebeu, isso o assombrou. Ele sentiu uma profunda culpa e não conseguiu se perdoar. Ele ficou mentalmente doente e teve que viver em um hospital. Ele morreu lá alguns anos depois.

A mesma coisa aconteceu em Maralinga, na Austrália. Muitos aborígenes provavelmente morreram de cancro causado por testes nucleares, mas ninguém registrou, e talvez nunca saibamos quantos foram.

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