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Poesias-->MANEQUIM DE VITRINE -- 13/12/2004 - 15:57 (Morgana Meirelles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Manequim de Vitrine



Solidão por compromisso

Com hora marcada,

Suplício anunciado

Calado, submisso,

Deste querer omisso



Covardia a dois

Cumplicidade canalha

Que corta tal navalha,

Tesoura afiada

A talhar a mortalha da alma,

Amesquinhada



As horas se arrastam

Com a raiva calada

Que corrói a alma já devastada,

Pela sutil indiferença

Mais que anunciada,

Concretizada



É preciso manter a dignidade,

Segurá-la com os dentes,

E a língua travada,

E as pernas fechadas,

E a boca selada,

Com véu e grinalda



Cubro o espelho da face

Com a máscara da tranqüilidade,

Mesmo com as entranhas em convulsão,

Disfarço a solidão

Deste meu querer em vão



Tento mostrar

Tal qual, manequim de vitrine,

Uma postura impassível,

Me faço quase invisível,

Na ânsia deste amor imprevisível



Indiferente e fria,

Me desfaço em ondas de rebeldia

A inundar este amor de fantasia,

Restos de nostalgia



De um amor de verdade,

Ontem realidade,

Hoje, apenas poesia,

De um amor em agonia



MORGANA







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