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Poesias-->Faz a Corda -- 16/12/2004 - 07:42 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Compra e guarda

pois nem popular é.

Compra e guarda

- faz como a pele -

arde e frisa,

tosquia e amedronta,

faz o de dentro, o de fora,

mascara a dor,

mas deixa permeiar

a plenitude.



Se tem, guarda

se não tem, procura.



Quem procura acha

quem acha esconde.



Quem tem diz que não.

Quem já possui diz que usou.



A dor é assim: é de um

dono só. Proprietários de

falências, jugo de sonhos

ponderáveis até você acreditar

que está envolvido nisso como

sombras dentro de porões.



Mas dai vai um aviso:

seja mas discreto

pois tudo é muito pessoal,

é muito pijama de dormir!



Mulher vaga não pode ouvir,

homem de três passos não pode saber.

Se você quer, você tem.

Se perdeu a vez,

vez do outro em seu lugar.



Então faz da dor objeto pessoal,

do esquecimento, um círculo,

da fraqueza um belo cinto

e nele,

no casual da noite,

faz corda de pescoço

prá desvanecer

o pobre espírito

para sempre.

E só conta o era uma vez.

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