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Poesias-->Donas de Nada -- 20/12/2004 - 09:03 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Brada no sul o argo

dolor de mulheres

avessas: ao necessário

ao incoercível.



Brada norte

o vento cálido,

que suaviza o testar róseo

de senhoras

de vinho tinto,

de duas taças,

de três vezes.



Incansáveis!



Mas, no fundo de cada

espera, está vigilante à porta

emadeirada de vinho

o sopro da solidão.



Se o vazio rodeia esssas saias,

me comove também como o sal

domina tais vidas, e o encaracolado

açúcar,jamais vai reboar tal cristal e

a luz jamais vai rebater nessas vidas.



Incansáveis!



Donas de nada,

rainhas de almofadas,

sentam à meia-lua

e cozinham palavras de medo

e só esperam

o vigor de homens

de cisco!



Daqui nada me leva!

Daqui nada me traz!
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