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Poesias-->Peleja Sem Vela -- 20/12/2004 - 10:01 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
fui de teste

em teste,

procurando festa

nos bolsos

dos homens.



fui mal visto,

e celebrado

como

colossal

fariseu.



era o

Dedo de Agulha

que nascia

em meu

corpo,

fogoso,

ácido,

afugalhado.



fui ácido,

viseiro,

quase

insensível,

mas, quando

me vi

no espelho,

na volta,

já não mais

o plácido

e vesgueiro

homem,

me retirei

dos ponteiros

e fui marcar

as poucas

horas.



navegava em

duas tábuas,

refletia em

mim

o morno

insulso do

sol,

e a débil

lua

desanimada.



em meus

graves sonhos,

tidos

de meia-idade,

só vejo

os passos

dos que

foram

sem viver,

e os vigos

dos que

vivem

sem saber.



na festa

dos homens

mal-amados,

sou o mais

falido,

o mais tentado

a me fazer

agil

comandante

dos

desarmados.



e se o Dedo de Agulha

me fere,

fere a você

também.



tira e põe

e sai

fagulhas

de pão.



de leve,

somos todos

esperados,

somos plumas

que voam

pro amanhã,

sem saber

que dia é

de morrer

e prá sempre,

e dia de viver

é do agora, que

não cansa

de esperar,

igual à luvas

desesperadas

de preto.



e se você vive

no tempo

do Dedo de Agulha,

saia do fronte

porque,

bem lá tráz,

vem um

cajado de vento.



é a vida e a morte

de mãos dadas.



e viva você!

ria da vida

e chore na ida.



quem passou,

passou,

igual às,

ficou.



quem tem,

já perdeu.

quem é,

daqui há pouco

já não faz.



e,ao longe,

a morte

oca,

brinca

de cerejas

com a vida,

e a vida

vai iluminada

ancorar

em outro porto.



vida de torto,

pois no

Dedo de Agulha

todo mundo

peleja,sem

vela,

sem horto !

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