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Poesias-->Bonde de Três -- 22/12/2004 - 09:24 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tenho três flores lá em casa,

todas são margaridas

- nenhuma rosa -,

estão dispostas ao meu olhar

e ao meu toque de manso e

de leve pranto.



Elas - já sem pêndulos - viveram

em paz meio caótica com meu gesto:

afinal pra que três,

se uma não basta?



E disso sempre feneceram.



Um dia elas acordaram, de manso,

e se viram no meu espelho

envergonhadas:

-pra que três - uma não basta?



E assim fiquei sozinho,

ou metade em dor,metade

de arrependimento.



E jurei pra mim: prá que três?

E digo eu, sem impedimento:

uma completa a outra, a primeira

refaz a segunda, esta suplanta

a terceira. Cada uma é,

cada uma não é.



Hoje sozinho, jurei aos deuses

mais próximos:

da próxima fez, reeducado,

não ponho um espelho sequer

na casa.



Os espelhos são verdadeiros:

mas não mostram surpresas

e sim realidades.



Nessa entrei, bem herdeiro,

igual a um rato na ratoeira.



Parece simples, mas

não é: vá dirigir um

bonde chamado de três

madonas

e você vai ver o tamanho

do abismo que te jogam:

cada pedaço de você por vez!

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