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Poesias-->Arruela do Tempo -- 22/12/2004 - 10:03 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Doce vinho

que arruela

a solidão.;

pavia a dor

insensibiliza

o andar.



Vira a vida torto,

num copo.

Deixa prá lá

os medos do corpo.



Nem sempre foi assim,

nem sempre foi

pôr-do-sol.

Teve um dia de várias

vidas: abraços e beijos -

as mesuras de minha vida !



Teve um dia que teve

até família.

Tudo junto, até que

se enturvassem,

e a vida os levassem,

para o porto dos desavisados !



Porto dos incompreendidos,

jogo de duas pás:

uma para cavar

outra para tapar.



E assim a vida

se levou,

como a aragem

de vento primaveril.



Hoje em Trípoli ou

Gasgorra, o gosto do

vinho é quase o mesmo.



Mas a vida...

a vida, o tempo já levou.



Hoje, chorar não adianta

lá na frente tem gente

mais forte !



Gasta você em seu medo,

e se esconde dentro do passado,

pois tudo acontece no de repente.

E, no de repente, você chora !



Quando você procura

vai ver que todos

estão lá nas alturas,

e você - diablo das Ilhas -

se vê dentro da caixa do medo

perdido e marcando horas

sem parentes e sem dor

dos filhos!
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