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Poesias-->Reis Sem Nome -- 23/12/2004 - 07:53 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De que valem tantas pedras,

presas aos ombros,

com amarras de cordas

de vime e crespadas de vidro?



De que vale meu início

se ele não tem data,

nome ou paisagem?



De que me vale vagar

em moinhos de trigo,

que faz o caminho e o mundo,

que faz a trilha, mas é sempre

o contrário dos espelhos.



Se me vergo à estação do medo,

é que dorme em mim os que foram

e os que serão.



Bravo rejubilo que, em meu caos,

canta a trova do medo,

cria o corpo e o faz duende

ao próximo e ao mais próximo.



Vive do nada, que não tem data,

aos reis sem nome,

ao cultivo do sal na

Ópera dos Alados.



Se um dia foi assim,

perco em mim o

gesto e a postura.



Por comodidade,

é róseo e vasto este mundo.;

é cruel se me deixar

vivermais uma vida

sem ser mais ser dela.
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