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Poesias-->Naturalmente -- 17/11/2000 - 02:00 (Abilio Terra Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ondina pula de pedra em pedra

na correnteza que desce a encosta,

o duende se esconde

atrás da folhagem,

o odor do fauno o denuncia

à ninfa que corre e desaparece entre as árvores,

a fada se dirige

ao cimo da montanha

respondendo um chamado,

na relva a gota desliza

mansamente

perseguindo a centopéia,

a coruja observa

a lagarta verde

que laboriosamente deglute a folha,

o pardal acerta

a folha aberta do livro

que a moça lê,

ela olha indignada

para cima

e resmunga um palavrão,

a serpente passa rente

à moça, que não a vê,

segue o seu caminho

de todos os dias

inocente do medo

que desperta entre os humanos,

a loba procura o seu filhote

que está ali por perto,

é hora de voltar

para o lar, doce lar,

a onça, ofegante, repousa,

após alimentar a família,

o bem-te-vi é tão belo

quanto o seu canto,

uma leve brisa

balança a relva, as folhas.
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