Usina de Letras
Usina de Letras
193 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62742 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22561)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51128)
Humor (20112)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141062)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6294)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->O GRANDE MAREMOTO -- 28/12/2004 - 21:01 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131005773151159400
O GRANDE MAREMOTO



Catástrofe, tragédia ímpia e brutal

Que enlutou famílias, países e continentes!

Fenômeno imensurável, descomunal

O oceano esbravejava ao cetro do tridente !...



Fúria insana, arrastando tudo à sua frente

Incontido nas areias em que se espraiava

Arrojou-se terra adentro, impávido, turgente

Tal anjo da morte, que milhões de almas ceifava



Qual espectro * em abstruso ** mistério do mar

Engendrando o iodo do oceano todo

Em anomalias da maré a anojar ***

Aqueles que na praia foram-se banhar!



Mar...Oh! Mar Que assim resolves bravejar

Já ocupas a maior parte da superfície

-Não te basta para tuas ondas rebentar!

Para vires, ainda, maltratar a planície!...



Nesta tua fúria insana, incontida

Ceifas-te milhões de vidas à vida

Ondas...atrozes, gigantes indomáveis...

Ondas ferozes, monstros inaceitáveis!



Ultrapassaste a dura penedia

Para vires estrondear e retumbar

Assobiando, espumando até tombar

Como o urro do leão na pradaria,



Que a todos arrepia e amedronta

Arrojaste por ínvios caminhos

Tal flama iria que o vulcão remonta

Deixando um rastro de morte e desalinho



Na plaga imensa, de tua imensidão

Bem podias ter contido teu furor

Sem trazer ao mundo o amargor

Devastando toda aquela região,



Despindo entre mil vagas teus sentidos

Ondas...sobre as ondas mar a dentro...

Não temes precipícios, nem bramidos

Só ficas a mercê do epicentro.



E quando ele chega, te envolve e arrebata

Espumas, retumbas e estrondeias

Porque não buscas exílio na hidropata

E curas a ígnea fúria que permeias.



SP 27/12/2004



Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br



* fantasma

** oculto, escondido

*** cobrir de luto



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui