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Poesias-->Fato consumado -- 31/12/2004 - 20:12 (Gerson Ferreira da Silva Filho) |
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Com simplicidade uma homenagem ao intenso sofrimento de tantos irmãos na Ásia.
Fato consumado
Então tu, ó mar, azul profundo
Lançaste teus longos braços
E com ele, instalou-se a dor
A desditosa lágrima, o pranto
Bastou aquele único movimento
Ao seu discernimento, bem no fundo
Desses seus mistérios molhados
Que na areia, fazem imenso recanto
Foi assim, só um aviso, simples
Se nós, simplesmente pudéssemos
Definir a dor da perda, a surpresa
No reconhecer, a brevidade da vida
Rápida e dolorosamente varrida
No humor do mar, no vento, na brisa.
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