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Poesias-->Temperamentos -- 18/11/2000 - 17:52 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Temperamentos ...

Vem de tempero.

O que da gosto, sabor,

condimenta.



Vem de tempera.

O que colore, tinge,

particular combinação de cores.



Os sábios gregos, antigos,

interrogando a humanidade,

encontravam em cada ser

uma particular combinação,

mas sempre predominando,

um de quatro temperamentos:

melancólico, fleugmático,

sangüíneo ou colérico.



Melancólicos ...

Remoendo o próprio fel.

Perdem-se em seu sofrimento.

Densos, profundos, amargos.

Muito do elemento terra.

Eternamente insatisfeitos.

Seu processo de evolução

é desenvolvendo a compaixão,

abdicando do próprio drama,

dedicando-se ao do outro,

alcançarem uma dimensão maior.

Seu caminho do equilíbrio

é apreender do sangüíneo

algo de leve , solto, diáfano.



Fleugmáticos ...

Voltados para o próprio umbigo.

Tanto lhes faz se o rio corre,

se para cima o para baixo.

Muito do elemento água.

Eternamente satisfeitos.

Seu processo de evolução,

uma vez que pouco drama encerram,

é vivenciando o drama alheio,

ampliar sua visão:

do mundo, da vida e da evolução.

Seu caminho do equilíbrio

é imitando o colérico

se colocar em ação.



Sangüíneos ...

Leves, livres, soltos,

carismáticos e sedutores.

Não há quem não os ame.

Muito do elemento ár.

Seu risco é não se aprofundar.

Saindo da superfície,

aprender a mergulhar.

Seu caminho do equilíbrio

é do melancólico absorver

algo de denso e profundo.



Coléricos ...

Permanentemente em ação.

Demasiada reação.

Bateu, levou.

Muito do elemento fogo.

Seu processo de evolução,

envolve o ígneo acalmar.

Apascentar a alma.

Dos cavalos o controle retomar,

para com sabedoria agir.

Seu caminho do equilíbrio

passa por aprender com o fleugmático

a calma, a espera, a paz.



Temperamentos ...

Fornecem as pitadas de tempero,

que da o sabor de cada um.

Fornece a tempera,

que nos colore a personalidade.



Mais fácil conviver

com os temperamentos próximos.

Difícil permanecer

com o oposto complementar.

Monótono ficar somente

com seu próprio temperamento.



Algo mais a aprender,

na longa aventura do homem.

Que saindo da divina casa

perambula pelo universo.

Vivendo, errando,

acertando, aprendendo.

Até o retorno, pleno,

à sua verdadeira morada.

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