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Poesias-->Medo da Escuridão -- 11/01/2005 - 19:14 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando estou deitado

Sentindo o meu peito afogado,

Os meus olhos molhados e a minha cabeça desobedecer.



Fito o horizonte ...

Me pergunto se é o dia de morrer.

Fito o que nessa vida já passou,o que acelerou ou saiu do lugar fora de hora.



Por quase um segundo e meio enfrento um silêncio,ouço gemidos vindos da tv.E num lugar onde nada se move começo a ver na morte o medo de morrer,começo a ver na sorte um jeito de viver.Mas vejo o mundo lá fora e tudo fica inseguro.



Ressabiado vou a janela e vejo homens trabalhando atrofiados no dever de ser,vejo o meu governo trocando vidas pelo poder e milhares e milhares de pessoas com a boca faminta gritando sem ser ouvidas,o direito, o direito de comer.



Assustado me dou conta que quem paga a conta está a sós,mas quem dirige essa geringonça é tão atroz,que deita a cabeça em seu leito sem sentir,que é um de nós.



Por isso fito os olhos no horizonte, e encho as minhas mãos de calo,de suor e dor, para não acordar em desespero.

Esperando,é claro, que um dia haja a tão sonhada Democracia.
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