Usina de Letras
Usina de Letras
29 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63120 )
Cartas ( 21348)
Contos (13299)
Cordel (10355)
Crônicas (22576)
Discursos (3248)
Ensaios - (10643)
Erótico (13588)
Frases (51587)
Humor (20166)
Infantil (5584)
Infanto Juvenil (4926)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141250)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6342)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Medo da Escuridão -- 11/01/2005 - 19:14 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando estou deitado

Sentindo o meu peito afogado,

Os meus olhos molhados e a minha cabeça desobedecer.



Fito o horizonte ...

Me pergunto se é o dia de morrer.

Fito o que nessa vida já passou,o que acelerou ou saiu do lugar fora de hora.



Por quase um segundo e meio enfrento um silêncio,ouço gemidos vindos da tv.E num lugar onde nada se move começo a ver na morte o medo de morrer,começo a ver na sorte um jeito de viver.Mas vejo o mundo lá fora e tudo fica inseguro.



Ressabiado vou a janela e vejo homens trabalhando atrofiados no dever de ser,vejo o meu governo trocando vidas pelo poder e milhares e milhares de pessoas com a boca faminta gritando sem ser ouvidas,o direito, o direito de comer.



Assustado me dou conta que quem paga a conta está a sós,mas quem dirige essa geringonça é tão atroz,que deita a cabeça em seu leito sem sentir,que é um de nós.



Por isso fito os olhos no horizonte, e encho as minhas mãos de calo,de suor e dor, para não acordar em desespero.

Esperando,é claro, que um dia haja a tão sonhada Democracia.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui