Para Tom Jobim
A tarde de Ipanema
Desliza em lânguidos matizes
Sobre a boca de Luiza,
Pelos caminhos cruzados
Da bela e inútil paisagem.
Vivo sonhando por causa
Do amor, da melodia da noite
Que cai sobre a partitura alva
E o piano mudo:
Sem tom, sem Tom.
by Jean-Pierre Barakat, 20.01.2005
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