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Poesias-->O grilo constante -- 05/02/2005 - 16:08 (Kamp) |
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O grilo constante
um som que retumba:
foi um grilo matreiro,
que disse meu nome, ao próprio estilo
em sucessivos dias,
sua obra embolou-se a minha percepção
fazendo uma sinfonia de Beethoven
surdo, surdo
saiu o som
da minha queda ao chão
Quem foi? Quem foi?
Cadáver ao chão,
Arma na mão,
Grilos por toda a parte.
Grilo,
única testemunha de meu fim,
Caído no chão seco,
Minha alma te viu fazendo
Seu réquiem
Canta grilo, canta sua tristeza
Em sigilo.
Sinto, mas não sentem,
Minha falta à mesa.
(Kamp)
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