LEGENDAS |
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Poesias-->A História das Pulgas Cheiradas -- 20/11/2000 - 14:47 (Oto Dias Becker Reifschneider) |
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Pobres pulgas amarelas
Estão todas mortas
Pois pularam da cadela
Como homens das janelas
Em saltinhos performáticos
No saguão do aeroporto
Após terem inalado
Num evento inusitado
A fumaça do momento:
A culpa é da velhinha
Que na bolsa azul trazia
Uma dose d’alegria
Para os netos inquietos
O que ela inesperava
Era ver a filharada
Logo ali naquele dia
O mais novo a bolsa abriu
E com sucesso espargiu
O “talquinho” branco e vil
Na cadela do titio
Num esforço coletivo
Pularam as pulgas desesperadas
E caíram atordoadas
Aos pés das crianças endiabradas
Que pisaram sem ver nada
Nas pobres das coitadas
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