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Poesias-->Emigrante -- 11/02/2005 - 21:07 (José Rafael) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Num morro junto à costa

Gaivota branca pensava

Na vida que a desgosta

No tempo que a alegrava.



Farta de tanto esperar

Por outro rumo de vida,

Deixa a costa parte a voar

Para terra desconhecida.



Cheia de boa vontade

E esperança doutro viver,

Chega cheia de saudade,

Com vontade de vencer.



Perdida por remotas terras

Longe do bulício, na agrura,

Desbrava montes e serras

Sob o peso da amargura.



Os anos passam com lentidão,

A vida aos poucos esmorece,

Quebra de saudade o coração

P lo morro que nunca esquece.



Filha da constante desgraça

Que como raio a fulmina,

Olha o tempo que passa

Vergada à dor que a domina.



Velha e triste na solidão,

Murcho o viço da mocidade,

Lágrimas verte de ilusão

Perdidas no tempo e idade.



Sem forças, exausta e pobre

No morro continua a pensar,

Resta-lhe o carácter nobre

Da vida que chegou a sonhar.



Cheia de desgosto e sofrer

Gaivota branca resolve voltar

À costa que a viu nascer,

Ao morro onde aprendeu a voar.
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