Bunda, uma preferência nacional
Americana é Joan
Brasileira é Raimunda
O gringo gosta de peito
O brasileiro de bunda
Aquela protuberância
Regalo de abundancia
De satisfação inunda.
Na mulher coisa mais linda
Do seu corpo oriunda
A gente quase se mata,
Só para vê uma bunda
Isso deixa a mulher boa
Moça, menina ou coroa
Com nada ninguém confunda.
Quando o homem vai a praia,
Seu pensamento afunda
Fica de óculos escuro
Disfarçado vendo bunda
Olhando aquela atração
Com uma grande fixação
Naquilo que nela abunda.
Quem leva livro pra praia
Para a leitura profunda,
Fica de rabo de olho
Apreciando uma bunda
Olha assim meio torto
Fingindo que está morto
Criando até corcunda.
No enterro da mulher
No choro pra moribunda
Já ta procurando outra
Livrou-se da furibunda
Se aquela ele já não tem
Nunca pode ficar sem
Homem não passa sem bunda.
O que falo, sempre afirmo
Faço das causas efeitos
Não troco uma boa bunda
Por um balaio de peitos
Pois praquela saliência
Bato sempre continência
Quando freqüento os leitos
Bunda e uma coisa louca
Abundancia cultural
Todo brasileiro adora
Essa parte especial
É macia e apetitosa
Deixa a mulher bem gostosa
Preferência nacional.
CARLOS CUNHA : produções visuais
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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